terça-feira, 16 de outubro de 2007

As Montanhas Francesas!

A região das montanhas é a área da diversidade. Verdadeiro mosaico de contrastes climáticos e ambientais, é dividida entre a alta montanha vertical e a média montanha de planaltos, as regiões úmidas e suas florestas sombrias e as montanhas secas pré-mediterrâneas. Veja abaixo as principais cadeias de montanhas.


As paisagens atuais ainda trazem a marca de uma civilização agropastoril na qual a organização espacial era vertical, da aldeia à serra, passando pelos morros. As condições climáticas particulares permitiram às populações desenvolverem técnicas de produções (queijos, vinhos, licores, salgadura, etc.).


O próprio habitat adaptou-se às necessidades, com imponentes casas de aldeias construídas de forma a aproveitar melhor os raios de sol nas estações úmidas.


No entanto, atualmente, a montanha viveu duas evoluções concomitantes e contraditórias: o êxodo e o turismo. Ela se esvaziou demograficamente com a implantação de uma economia de concorrência através do desenvolvimento dos transportes. As regiões que mais sofreram foram Cévennes, nos Alpes do Sul, e em alguns vales dos Pireneus.


Ao mesmo tempo, a montanha também se transformou em local de férias. Ela passou a ser um lugar cobiçado, que exala pureza e bem-estar e serve de palco para esportes de inverno. O turismo é o motor da economia da montanha nos dias atuais. Hoje, há cinco parques nacionais: Cévennes, Pireneus, Vanoise, Écrins e Mercantour. Além disso, há parques naturais regionais nas montanhas medianas.


Cadeias de montanhas


Os Alpes do Norte:
local do famoso Mont Blanc (4.810 metros) e sede dos Jogos Olímpicos de Inverno (Chamonix em 1924, Grenoble em 1968 e Albertville em 1992). A exagerada concavidade dos vales permitiu a formação de lagos e a concentração de vida.


Os Alpes do Sul:
as montanhas dos Alpes do Sul são mais elevadas em altitude média, embora os picos só ultrapassem em pouco os quatro mil metros (Écrins tem 4.102 metros). A desertificação, que provocou um êxodo rural em massa, destruiu a identidade territorial. A densidade populacional está entre as mais fracas da França, com exceção da parte próxima à Riviera.


Os Pireneus:
na parte francesa, seu pico mais alto é o monte Perdu, com 3.355 metros de altitude. Verdadeira barreira de fronteira contínua entra a França e a Espanha, eles possuem uma parte basca e atlântica e uma parte mediterrânea catalã.


O Maciço Central:
o Maciço Central é mais vasto, cobrindo um quinto do território nacional. É um conjunto de planaltos sobrepujados por vulcões, como a cadeia dos Puys e o Cantal.


O Jura:
o Jura é uma cadeia de montanhas enrugadas que vai de encontro aos Alpes do Norte. Tem como ponto culminante o monte Neige, a 1.718 metros de altitude.


Os Vosges:
os Vosges são um bloco de base cristalina que emerge em meio às rochas de arenito vermelhas. Seu ponto culminante é o Grand Ballon, a 1.424 metrosde altitude. As montanhas formam uma barreira entre a Lorena e a Alsácia.


A Córsega:
a Córsega é uma montanha no mar que tem como ponto culminante o monte Cinto, a 2.710 metros de altitude. Suas formações geológicas múltiplas criam um mosaico de paisagens, dos granitos do noroeste aos molassos tabulares e calcários de Bonifacio.

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